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Antracnose na Mangueira

  • dinahps
  • 28 de dez. de 2015
  • 3 min de leitura

Antracnose na Mangueira

Mangueira

A manga é uma fruta cuja origem é a região sul da Ásia. Por ser uma fruta tipicamente tropical, foi introduzida, pelos portugueses no período colonial, no Brasil com muito sucesso. A árvore que produz a manga é chamada de mangueira. A casca da manga é lisa, sendo que a cor varia entre os tons de vermelho, laranja e amarelo. Quando madura, a manga exala um cheiro adocicado. Sua polpa é suculenta (boa quantidade de água), doce e saborosa, podendo ser fibrosa ou lisa dependendo da espécie. Possui apenas um caroço de tamanho grande. É uma fruta que apresenta baixa quantidade de calorias. A manga é rica em minerais e vitaminas C, B5, A e antioxidantes. Possui também uma boa quantidade de ferro, magnésio e potássio. É consumida ao natural e também na produção de sucos, sorvetes e doces. As variedades de manga mais comuns no Brasil são: Haden, Tommy, Kent, Keitt, Atkins e Palmer.

Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides)

É considerada uma das doenças mais frequentes e responsáveis pelas maiores perdas econômicas em áreas produtoras de manga no mundo, necessitando, em certas ocasiões, de tratamento pós-colheita. Alta severidade da antracnose ocorre em locais ou épocas onde há frequência de chuvas e predominância de alta umidade relativa. No Semiárido nordestino, sua importância é restrita às épocas em que a floração e o desenvolvimento de frutos, coincidem com a ocorrência de chuvas.

Os períodos críticos de maior suscetibilidade da mangueira às infecções por C. gloeosporioides são: fase de florescimento, frutificação, emissão de folhas novas e gemas florais. São nessas ocasiões em que o patógeno pode causar queima de panículas, mumificação de frutos e necroses em folhas (Figuras 1 e 2).

Sintomas em folhas são inicialmente manchas pequenas, de contorno arredondado ou irregular e coloração marrom escura, cerca de 1 mm a 10 mm de diâmetro, que podem surgir tanto nas margens como o centro do limbo foliar, e em ambos os lados da folha. Em condições de alta umidade, estas manchas ficam maiores e podem causar o rompimento do limbo.

Infecções em brotações e/ou ramos novos, desenvolvem manchas necróticas e escuras, que podem evoluir para um secamento descendente, da ponta para a base, causando desfolha do ramo. Em inflorescências, surgem pontuações escuras que se tornam alongadas e profundas, provocando a morte de flores e queda de frutos jovens.

Quando a infecção é em frutos, o patógeno pode permanecer quiescente e os sintomas surgirem durante o amadurecimento em pós-colheita (Figura 3). Durante o amadurecimento, manchas marrom-escuras a pretas, geralmente arredondadas e levemente deprimidas podem se desenvolver em qualquer parte do fruto. Com a evolução dos sintomas, as manchas se tornam maiores e mais deprimidas, com pequenas rachaduras em certos casos, levando ao apodrecimento do fruto.

Medidas de controle contra Antracnose

1 - Evitar instalação de pomares em locais com alta umidade no ar.

2 – Fazer podas que favoreçam a insolação e a ventilação.

3 – Utilização de variedades resistentes. Exemplos de variedades resistentes são: Alfa e Surpresa. Variedades suscetíveis são: Bourbon, Haden e Espada Vermelha.

4 – Controle químico. Deve ser utilizado quando o histórico do local indicar que a doença irá ocorrer. Nesse caso a 1ª pulverização deve ser feita na pré-florada, no intumescimento das gemas florais. Deve continuar por toda a florada até atingir o estágio de frutos do tamanho de uma bola de gude. Os fungicidas à base de cobre (Oxicloreto de Cobre, Óxido de Cobre e Hidróxido de Cobre) são eficientes contra a antracnose, mas são fitotóxicos às flores não devendo ser utilizados durante o florescimento.

5 – Após a colheita recomenda-se a imersão dos frutos em água quente a 55ºC durante 5 minutos com prochloraz a 0,055% e detergente a 0,1%.


 
 
 
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