Oídio (Oidium Mangiferae)
- dinahps
- 3 de dez. de 2015
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Oídio (Oidium mangiferae)
O oídio denominado, pelos produtores, de cinza, é uma doença muito comum em pomares de mangueiras. As fases críticas para ocorrência de epidemias são: emissão de folhas novas, florescimento e início de frutificação. Na região semiárida do Vale do São Francisco, a intensidade da doença é maior, principalmente no segundo semestre.
Sintomatologia
Inflorescências, folhas e frutos, ambos, ainda jovens são bastante suscetíveis. Quando a infecção ocorre na inflorescência, as partes infectadas ficam recobertas por um crescimento pulverulento branco-acinzentado. O pó branco-acinzentado é formado por estruturas do patógeno (micélios, conidióforos e esporos). Com o desenvolvimento dessas estruturas, as mesmas acabam danificando as inflorescências, acarretando sérios abortamentos de flores e, consequentemente, comprometendo diretamente a produção da mangueira. As ramificações das inflorescências e os frutos jovens também ficam recobertos com as estruturas do fungo.
Aspectos epidemiológicos e controle
O fungo O. mangiferae é um parasita obrigado, isto é, sobrevive apenas sob órgãos vegetais vivos. Portanto, O. mangiferae sobrevive em tecido vivo da planta, tais como: folhas, ramos, inflorescência, frutos ou gemas. Para epidemias de oídio as condições favoráveis são: ambiente com baixa umidade relativa, temperaturas amenas e ocorrência de ventos, que facilita a dispersão do fungo.
Para o controle da doença, é recomendado que o produtor intensifique o monitoramento durante a fase de desenvolvimento das inflorescências para detecção dos primeiros focos. Para o controle da doença, pode ser aplicado fungicida à base de enxofre, antes da abertura das flores e início da frutificação. Aplicações de enxofre devem ser evitadas durante as horas com temperaturas muito altas, pois o enxofre é fitotóxico nesta condição. Produtos dos grupos químicos Triazol e Estrobilurinas são também eficientes.
